Energia Eólica por Daniel Batista

É de praxe sabermos que a energia é indispensável para que haja vida no mundo. Todas as formas de energia provêm do sol e são armazenadas na natureza. Mas chegando a um nível de sociedade, vive-se principalmente da energia provinda da queima de materiais como petróleo, gás natural, carvão e outros, que liberam gases poluentes, como o CO_2, o que provoca o aquecimento global na atmosfera. Assim, fazendo uma comparação da atmosfera “obesa” de carbono com uma pessoa obesa, vê-se necessário um equilíbrio nas fontes de energia disponíveis com seu uso crescente, da mesma forma que uma pessoa obesa tem de mudar sua dieta alimentar. Esse equilíbrio deve levar em conta tanto a poluição causada pelo armazenamento de energia no lugar errado quanto o esgotamento do uso constante de tal fonte de energia.  

Por isso, a intenção do blog é mostrar meios de como diferenciar a matriz energética com energia sustentável, renovável e limpa. Cerca de 80% do suprimento de energia mundial poderá ser fornecido por fontes renováveis, tendo como base o ano de 2050.

Energia Eólica

A energia eólica é denominada a energia cinética contida nas massas de ar que é convertida em energia elétrica por aerogeradores (turbinas). A principal dificuldade para a instalação de parques eólicos em larga escala é o fator econômico. Apesar de não haver muitas turbinas, há um avanço na tecnologia destas para um melhor desempenho nos sistemas de transmissão, na melhor aerodinâmica das hélices e na operação das turbinas.
A avaliação do potencial de uma região requer trabalhos de análise sobre a velocidade dos ventos, posição das antenas que são geralmente coletados em aeroportos.

Vantagens: inesgotável; não emite gases poluentes; não necessitam de combustível
Desvantagens: impacto visual; impacto ambiental com a interferência na rota migratória de aves, podendo ocorrer choques de pássaros; poluição sonora devido o ruído; não podem ser instalados em qualquer área de forma rentável.

História da Energia Eólica

Começou a ser aproveitada desde a antiguidade há quatro milênios pelos egípcios, para mover os barcos impulsionados por velas e depois para fazer funcionar a engrenagem de moinhos nos quais a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos ou para bombear água. Os moinhos foram usados para fabricação de farinhas e ainda para drenagem de canais, sobretudo nos Países Baixos. O desenvolvimento da energia eólica moderna começou a crescer em meados de 1930, passou a decrescer, mas logo retomou com a crise internacional do petróleo em 1970. A primeira turbina eólica comercial ligada à rede elétrica foi instalada em 1976, na Dinamarca.

Capacidade Brasileira

Segundo a Aneel (Agência nacional de energia elétrica) o Brasil teria potencial para gerar até 60.000 MW (mega watts) de energia a partir do aproveitamento dos ventos. Já a Cepel, (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica) mais que duplica, tendo 143.000 MW(mega watts) como potencial. Levando em conta todas as dificuldades aos altos custos da geração de energia eólica, é possível afirmar que apenas o potencial da energia dos ventos do Nordeste seria capaz de suprir quase dois terços de toda a demanda nacional por eletricidade.

O Brasil é estimulado nos últimos dez anos pelo Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) que se trata de uma linha de crédito que financia até 70% do investimento, não incluindo serviços importados e a aquisição de terrenos.

Fontes:

·      Guia do Estudante de Atualidades 2009

·      http://ambiente.hsw.uol.com.br/energia-eolica3.htm

·      http://www.aneel.gov.br/, http://www.cepel.br/)